O futuro da economia de influência

Segundo o site FastCompany, a produção de conteúdo digital caminha para menor ênfase às redes sociais e maior dedicação a um único espaço. O próximo passo da economia de influência aponta para a criação de um hub, no qual o criador de conteúdo pode monetizar sua atividade através de assinaturas.

As redes sociais serviriam para construir audiência. Quando o comunicador se torna referência em determinado assunto, ele irá atrair o público que o acompanha nas diversas redes sociais para uma plataforma que agregará vários serviços. Nesse destino, ele publica conteúdo, cobra assinatura, promove eventos etc. Segundo a FastCompany, “57% dos criadores veem a receita direta por meio de recursos como assinaturas como mais cruciais para o futuro do que a receita obtida via rede social.”

Esse espaço agregador seria um destino mais apropriado para a dinâmica da comunidade. A aproximação entre criador e audiência reforça a relação, pois vai além do curtir e deixar um comentário.

Além disso, o hub não precisa de um número de inscritos tão elevado, visto que públicos-alvo direcionados são mais valiosos. Outra redução relevante está relacionada ao número de atualizações. Ao invés da necessidade de publicar nas redes sociais cinco/sete vezes por dia, um hub poderia ser alimentado com apenas duas/três postagens por semana.

Imagem via Flickr

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Consultor de comunicação/estratégia digital • mestre em culturas midiáticas • MBA em gestão de projetos